Dia desses, num dos encontros propiciados pela Prefeitura antes do início das aulas, achei interessante a abordagem que o grupo convidado apresentou.
Chamou-me mais atenção a expressão Efemeridade.
Até que tudo começasse fiquei pensando nessa expressão e concluí que quase tudo é efêmero.
Então fiz uma correlação entre humanos e formigas.
As duas espécies fazem as coisas com um objetivo. e trabalham muito, ralam mesmo!
Se fôssemos observados por alguma outra espécie mais inteligente, uma espécie de gigantes, seríamos pisoteados, esmagados, mortos como se fôssemos apenas umas coisinhas inconvenientes que invadem e incomodam os gigantes. (Tem gente que não pode ver formiga. Faz um Deus nos acuda!!)
Então saquei (me dei conta) de que é exatamente como somos vistos pelos dirigentes do país. Como formiguinhas que fazem a máquina girar.
Essa constatação contundente acompanhou-me durante alguns dias a ponto de provocar uma mudança radical na minha vida. Refiro-me a hábitos, sonho de consumo, vaidade...
E a tão conhecida expressão " a inevitável leveza do ser" ficou martelando na minha cabeça.
Para quê e porquê se indispor, dificultar as coisas, se pré ocupar tanto com coisas que apenas almejamos...
De repente vem um gigante seguindo seu rumo e num único passo pode matar muitos de nós de uma só vez...(Tsunami, terremotos, acidentes de avião...)
Não é o que fazemos sem preceber com as formigas?
Somos tão frágeis quanto elas. Mais até. porque se ela cai de uma grande altura não morre como nós, os humanos.No entanto vemos tanta tirania, tanta gente manipuladora ...quanta bobagem!
Melhor mesmo é viver em paz conosco, com o próximo e nos conscientizarmos na nossa condição de humanos impotentes diante da morte, fim de todos nós.
Enquanto permanecermos vivos, viver cada dia como se fosse o último. Sempre cultivando nossas relações com gentilezas, carinho, abraço nos filhos, no(a) companheiro(a), nos pais( se ainda os tem), porque
o que se leva da vida
(tão efêmera!)
é apenas vida que a gente leva...
